Convênio entre o Instituto de Defesa da Fauna e a FMVZ Unesp-Botucatu/SP

No dia 19 de setembro de 2023, foi celebrado  o convênio entre o Instituto de Defesa da Fauna (IDF) e a FMVZ Unesp-Botucatu/SP, uma parceria que fortalece o empenho na conservação da nossa fauna, especialmente através do Projeto de Conservação do Tamanduá-Bandeira.

Participaram da celebração o diretor da FMVZ Cezinande de Meira, as professoras doutoras Sheila Cavenese Rahal e Cláudia Valéria Seullner Brandão, a diretora da Santa Fé Agropecuária Beatriz Burckas Ribeiro Guerra, entre outras autoridades e órgãos públicos, além de professores, residentes, pós-graduandos, empresários e outras entidades do 3° setor.

Essa parceria é mais uma ampliação de diferentes setores trabalhando em conjunto e apoiando a proteção e preservação da nossa fauna, em prol da conservação do Tamanduá-bandeira, na qual a Santa Fé Agropecuária.

O encontro de celebração já possibilitou a “ponte” entre a equipe do Programa SINTA (Pós Graduação de Animais Selvagens) e a empresária Ivonete Prado, da Pedra do Índio, que irá apoiar as ações de educação ambiental que serão desenvolvidas para escolas de Botucatu e Pardinho em outubro desse ano.

Dia de Campo 2.023

Apresentação dos híbridos

Palestra: Monitoramento e controle de javalis na região

Palestrantes:
Felipe Pedrosa: Ecólogo e Diretor Executivo da Mão na Mata.

Paul F. Colas-Rosas: Biólogo, Mestre em Zoologia pela Unesp – Rio Claro, Pesquisador e Coordenador de Projetos pela Biophilium Consultoria Ambiental.

Algumas novidades em tecnologia para o cultivo de milho:

O uso de cultivares transgênicas que possuem resistência a insetos, tolerância a herbicidas ou ambas as características, que podem reduzir os custos com defensivos e o impacto ambiental.

A aplicação de biotecnologia para melhorar a qualidade nutricional, industrial e comercial do milho, como por exemplo, o milho com alto teor de óleo ou de amido ceroso.

Dia de campo de Milho 2021 (sem campo)

É fundamental o papel da agricultura no desenvolvimento do país, atuando como fornecedora de alimentos para a população, ou como vínculo com o mercado externo, com ênfase na balança comercial e nas contas nacionais, ou como vetor de ocupação do território e produção de novos espaços econômicos.

Neste momento de grandes incertezas, é fundamental estarmos nos alicerçando para adquirir novas tecnologias, bem como nos aprimorarmos nas existentes.

As parcerias com órgãos comprometidos com o tema, é de suma importância para o desenvolvimento agrícola.

A pujança da agricultura contemporânea está fundamentada na ciência, na capacidade empreendedora dos agricultores e na capacidade dos profissionais que dedicam à assistência técnica.

Mesmo em momentos difíceis como o que estamos passando, como todo ano, realizamos o ensaio e resultados foram apurados pelo Grupo de Plantio Direto (GPD) da Faculdade de Agronomia da Unesp de Botucatu e estão disponíveis abaixo.

Infelizmente ainda não pudemos nos reunir para fazermos o dia no campo, com palestra e a apuração dos resultados no dia.

Normalmente, convidaríamos todos para visitar o campo, assistir uma palestra, compilar os dados na hora, almoçar e divulgar os resultados. Em 2022, faremos. Por hora fiquem com os resultados compilados pelo GPD.

Resultados de todos os dias de campo já realizados.

Operador Fernando (colheitadeira) e operador Reginaldo na retroescavadeira.
Acompanhamento do peso.
Verificação de umidade

Pulverização com veículo aéreo não tripulado (VANT) no manejo fitossanitário na cultura da soja

Pesquisador Responsável: Prof. Dr. Carlos Gilberto Raetano
Aluno Responsável: Danilo Morilha Rodrigues


Instituição Sede: Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA), Botucatu/SP. Departamento de Produção Vegetal.

Resumo

A agricultura tem evoluído e diversas tecnologias são desenvolvidas para a produção de alimentos de forma sustentável. Os veículos aéreos não tripulados (VANTs) na aplicação de produtos fitossanitários podem proporcionar redução no custo de produção e ao mesmo tempo obter resultados eficientes no controle de agentes nocivos à cultura. Assim, o objetivo da pesquisa será avaliar o potencial de uso de um VANT (drone) para a pulverização de produtos fitossanitários na cultura da soja.

Serão realizados três experimentos, com o intuito de caracterizar a qualidade da pulverização e também avaliar a eficácia da pulverização com essa tecnologia no manejo fitossanitário na cultura da soja.

Os tratamentos utilizados nos experimentos 1 e 2 serão constituídos por duas taxas de aplicação (70 e 120 L ha -1 ) em pulverização terrestre, e outras três (2,5, 5 e 10 L ha -1 ) por pulverização aérea com drone, além de uma testemunha.

Os tratamentos utilizados no experimento 3 serão constituídos por 3 alturas de voo do drone (3, 4 e 5 metros). Em todos os experimentos será realizada a avaliação quantitativa da pulverização e também de deriva. Para isso será utilizado um marcador cúprico para avaliação do depósito da pulverização em alvos artificiais distribuídos nas parcelas e a mensuração desse marcador por espectrofotometria. Para avaliar a deriva, alvos artificiais serão alocados no entorno das parcelas utilizando o mesmo elemento marcador.

Nos experimentos 1 e 2 também será realizada a avaliação da eficácia das pulverizações no manejo fitossanitário, para isso será realizada a aplicação do herbicida glyphosate na dose de 1240 g e.a. ha -1 quando a cultura estiver no estádio V4, e o controle de plantas daninhas avaliado aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA).

Também será realizada a aplicação da mistura fúngica comercial a base
de estrobilurina + carboxamida para o controle da ferrugem Asiática da soja (FAS), na dose de 333 g L -1 e 167 g L -1, respectivamente, com uma aplicação no final do estádio vegetativo/início do estádio reprodutivo, e outra aos 15 dias após a primeira. A avaliação da doença será realizada semanalmente pela contagem das estruturas fúngicas com o auxílio de microscópio estereoscópio. Os dados obtidos serão submetidos e análise de variância pelo teste F e as médias comparadas pelo teste Tukey (P<0,05).

Drone sendo preparado para o voo e alunos da Unesp ao fundo preparando os papeis filtro para fazer a avaliação da aplicação.
Drone iniciando a aplicação.

Avaliação do efeito de produtos contendo substancias húmicas no desenvolvimento e produção de milho e soja

Protocolo de ensaio FCA – UNESP
milho e soja – safra 2019/2020

Prof. Dr. Roberto Lyra Villas Bôas
Dra. Camila Paula Rossetto Pescatori Jacon
Dra. Silvia Capuani

Proposta de experimento

Protocolo para experimentos a serem conduzidos com as culturas de milho e soja, na safra 2019/2020, em área de produção comercial, na Fazenda Santa Fé, em Pardinho – SP, avaliando o efeito de produtos contendo substancias húmicas no desenvolvimento e produção da cultura.

Será utilizado delineamento em blocos ao acaso com 4 repetições, sendo avaliados 14 tratamentos, totalizando 56 parcelas. O tratamento 1 será a testemunha, os demais receberão produtos à base de sustâncias húmicas aplicados no sulco ou impregnados ao fertilizante de plantio.

O experimento será implantado na época da “safra”, entre os meses de outubro e novembro de 2019.

Todos os tratos culturais: adubação em cobertura, aplicação de defensivos agrícolas, controle de plantas invasoras, etc., serão realizados conforme recomendação técnica adequada para a cultura, compatível com produção em média/alta tecnologia e relatados no relatório final.

Antes do preparo da área para instalação do experimento, será realizada análise de macro e micronutrientes do solo da área na profundidade de 0-20 cm e de 20-40 cm, além da análise física para determinação da textura.

No momento da demarcação do experimento, antes da aplicação dos tratamentos e plantio, será realizada coleta e análise do solo de cada parcela (56 parcelas). Dessa forma será possível verificar a fertilidade do solo em cada uma das parcelas do experimento.

Durante o ciclo de desenvolvimento da cultura de milho, serão datados os estádios fenológicos VE e R1.

Serão realizadas as seguintes avaliações:

  • V(B)2: Contagem de estande: Contagem do número de plantas nas duas linhas da parcela útil,
  • calculando-se, em seguida, o número de plantas/metro linear.
  • R1: Avaliação do índice de cor verde: Serão avaliadas as plantas de milho em 1 m em cada linha
  • da parcela útil, sendo realizadas 3 leituras/planta. Calculando-se, sem seguida, o valor médio para
  • cada parcela.
  • Produção: Será realizada a colheita de todas as plantas da parcela útil. Será determinada a massa
  • de grãos, massa de 1000 grãos e umidade dos grãos colhidos.