Colheita de café: do pé à xícara

Ver a colheita do café é uma experiência única e fascinante. É possível acompanhar todo o processo, desde a seleção dos frutos maduros até a secagem e o beneficiamento dos grãos. O aroma do café fresco se espalha pelo ar, misturando-se com o som das máquinas. A cada etapa, é possível perceber o cuidado e a dedicação envolvidos na produção dessa bebida tão apreciada no mundo todo. Acompanhar a colheita do café é uma forma de conhecer mais sobre a cultura, a história e a economia de uma região.

A colheita do café pela máquina é uma forma de agilizar e reduzir os custos do processo, mas também exige alguns cuidados para evitar danos às plantas e aos grãos. As máquinas de colheita do café são equipadas com hastes vibratórias que sacodem os ramos do cafeeiro e fazem com que os frutos se soltem e caiam em uma plataforma coletora. Em seguida, os frutos passam por um sistema de separação dos grãos. Após, a separação é feita a lavagem e encaminhado cada grão para seu espaço, onde em seguida são levados para a secagem, feitos no terreiro e em secadores mecânicos.
A secagem do café é uma etapa importante para preservar a qualidade dos grãos e evitar a deterioração por fungos e bactérias. O objetivo é reduzir a umidade dos frutos, facilitando o armazenamento e beneficiamento posterior.

Após a secagem, o café é levado para torra, onde pode ser vendido posteriormente em grãos ou em pó, chegando a mesa do consumidor que aprecia o gostinho e o cheiro do café.

Festa Junina na Fazenda Santa Fé: tradição, comida boa e diversão

A festa junina da fazenda Santa Fé é uma tradição que reúne funcionários e familiares há mais de 40 anos. A celebração da cultura popular e da fé, aconteceu no último dia 24 de junho, dia de São João. A fazenda se transforma em um grande arraial, com bandeirinhas, fogueira, quadrilha, música boa e muita comida típica.

A festa começa com oração, agradecimentos e pedidos a Santo Antônio, São Pedro e São João. Depois, tem a benção e o levantamento do mastro, em seguida a fogueira é acesa e os fogos de artifício iluminam o céu.

A festa continua com música caipira ao vivo, churrasco e comidas típicas, onde todos compartilham as delícias da culinária junina. Tem bolo de milho, canjica, curau, paçoca, pé de moleque, quentão e muito mais. É um momento de confraternização e gratidão por mais um ano de trabalho e união na fazenda Santa Fé.

Começa então, a disputa pelo pau de sebo, risada garantida com quem tem coragem de subir e tentar a sorte. É a vez da quadrilha se apresentar, formada por funcionários e familiares da fazenda, costume que vem de anos.

A festa junina da fazenda Santa Fé é mais do que uma diversão. É uma forma de preservar as raízes e os valores do povo brasileiro, que sabe festejar e agradecer com fé e alegria.

Um dia na fazenda com o tamanduá-bandeira

O tamanduá-bandeira é um animal fascinante que se alimenta de até 30 mil formigas e/ou cupins por dia, usando sua língua longa e pegajosa. Ele tem uma cauda peluda que parece uma bandeira que utiliza como cobertor para dormir e garras enormes que usa para abrir os formigueiros. O tamanduá-bandeira é um animal de grande porte, sendo conhecido também como tamanduá-gigante, podendo medir até 2,20 metros e pesar até 45 kg.

Esse mamífero vive em campos, áreas abertas e florestas tropicais, e podia ser encontrado em todos os biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado e Pampa, além de ser encontrado em outros países da América do Sul e Central.

O tamanduá-bandeira tem uma função ecológica muito importante, pois ajuda a controlar as populações de formigas e cupins, que podem ser pragas para as plantações de grãos. Inclusive, é notável seu trabalho em nossas lavouras de café, eliminando formigueiros que poderiam vir a nos causar prejuízos.

No entanto, o tamanduá-bandeira está ameaçado de extinção no Brasil e já foi extinto no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e possivelmente Santa Catarina. As principais causas da perda populacional da espécie são o atropelamento em estradas, ataques de cães domésticos, a degradação e a redução dos habitats, a caça, e os incêndios criminosos. Ele precisa de áreas grandes para se alimentar e se abrigar. Mas aqui, a menos de 200km da cidade de São Paulo, na cidade de Pardinho, ele encontrou refúgio, temos uma população razoável de tamanduás. O sucesso da sua preservação aqui no interior, se deve especialmente pela conservação das matas ciliares mantidas pelos agricultores ao longo dos rios, em especial o rio Pardo. Com isso formamos um grande corredor ecológico, que abriga muitos animais de nossa fauna.

Infelizmente, devido ao processo de urbanização, é bastante comum o atropelamento de tamanduás-bandeira. Muitos deles não sobrevivem, mas quando se recuperam e podem ser reintroduzidos na natureza, ficamos felizes em recebê-los em nossa fazenda, que foi escolhida para reintrodução de animais silvestres, graças ao bom estado de conservação de nossas matas.

Para conservar o tamanduá-bandeira é preciso realizar estudos sobre o status de suas populações, criar e manter unidades de conservação adequadas, implantar corredores ecológicos, promover a educação ambiental e incentivar alternativas de desenvolvimento sustentável. O tamanduá-bandeira é um gigante gentil que precisa de proteção nas fazendas brasileiras.

Crédito pelas fotos: Samuel Betkowski, um guia, fotógrafo, amigo e morador da região.

Revisão textual: Rogério Zacariotti, médico veterinário.

Dia de Campo 2.023

Apresentação dos híbridos

Palestra: Monitoramento e controle de javalis na região

Palestrantes:
Felipe Pedrosa: Ecólogo e Diretor Executivo da Mão na Mata.

Paul F. Colas-Rosas: Biólogo, Mestre em Zoologia pela Unesp – Rio Claro, Pesquisador e Coordenador de Projetos pela Biophilium Consultoria Ambiental.

Algumas novidades em tecnologia para o cultivo de milho:

O uso de cultivares transgênicas que possuem resistência a insetos, tolerância a herbicidas ou ambas as características, que podem reduzir os custos com defensivos e o impacto ambiental.

A aplicação de biotecnologia para melhorar a qualidade nutricional, industrial e comercial do milho, como por exemplo, o milho com alto teor de óleo ou de amido ceroso.