Ensaio de Competição de Cultivares de Soja

Data de plantio 23/10/2023

Local de plantio: Pardinho-SP – Fazenda Santa Fé – Glebas 22.23 e 25

Foram realizados plantios em duas áreas diferentes para adequar o grau de maturação de cada material semelhante ao da cultivada na área comercial.

• Índice pluviométrico

• Manejo adotado na Gleba 22.23

• Manejo adotado na gleba 25

• Gleba 22.23 – Grau de maturação 5.0 a 5.9

• Gleba 25 – Grau de maturação 6.0 a 6.6

• Resultado geral

Cafeicultores do Polo Cuesta buscam selo de Indicação Geográfica

Fonte de referência: FCA/Unesp; 08/03/2024, por: Sérgio Santa Rosa.

Participantes do I Workshop Indicação Geográfica Cafés da Cuesta.

No último dia 07 de março ocorreu o I Workshop Indicação Geográfica Cafés da Cuesta, realizado no Auditório da Biblioteca da Fazenda Experimental Lageado, campus da Unesp, em Botucatu, foi criada a Associação da Cuesta Paulista (ACP), entidade que reúne produtores de café da região do Polo Cuesta.

A ACP nasce com o objetivo de trabalhar pela obtenção da Indicação Geográfica (IG) da produção cafeeira da região junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A IG identifica a origem de um produto ou serviço que tem certas qualidades graças à sua origem geográfica ou que tem origem em um local conhecido por aquele produto ou serviço, ou seja, é uma forma de reconhecer, valorizar e proteger a marca de produtos que possuem características distintivas em virtude do seu território, produto ou tipo de produção.

A obtenção da IG para o café da Cuesta Paulista pode trazer benefícios significativos para o desenvolvimento regional, aos produtores e demais agentes envolvidos nessa cadeia produtiva a partir do fortalecimento da reputação e da imagem desse café no mercado nacional e internacional.

A ideia de reunir os produtores da região para obter a IG para a produção cafeeira da Cuesta ganhou força durante o Circuito Cafeeiro da Cuesta Paulista, evento realizado de 30 de novembro a 02 de dezembro de 2023 em Pardinho. Nessa ocasião, houve uma aproximação entre representantes do Sindicato Rural de Pardinho, do Núcleo de Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo (Inetec) da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp, câmpus de Botucatu e do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), câmpus de Avaré, que resultou na realização do Workshop.

Além de vários cafeicultores da região, o Workshop teve a participação do professor Caio Antonio Carbonari, vice-diretor da FCA; Raquel Nakazato Pinotti, pesquisadora científica na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA); Elvio Aparecido Motta, coordenador-geral do Escritório Estadual de Desenvolvimento Agrário de São Paulo; Daniella Romano Pelosini, presidente do Sindicato Rural de Pardinho; professor Gustavo Matarazzo, coordenador de pesquisa e inovação do IFSP; professora Silvia Angélica de Carvalho, coordenadora do Inetec/FCA; Francisco José Mitidieri, da Superintendência de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo e Coordenador do Fórum Paulista de Indicações Geográficas e do professor Saulo Phillipe Sebastião Guerra, diretor da Agência Unesp de Inovação.

Ao longo do dia, os participantes do workshop puderam assistir a apresentações e tirar dúvidas com Francisco Mitidieri e com Felipe Lara, docente do IFSP, responsável pela Indicação Geográfica da uva de Jundiaí, que falaram sobre a importância e os trâmites para o processo de IG, trazendo informações técnicas sobre a documentação exigida. Foram os especialistas em IG que apontaram como aspecto fundamental neste processo a constituição de uma associação, para que os critérios de implantação fossem estabelecidos e conduzidos junto ao INPI.

Ainda durante o evento, os produtores se organizaram e criaram a Associação da Cuesta Paulista (ACP) para a qual foram eleitos os produtores rurais Pedro Berengani e Daniella Romano Pelosini, como presidente e vice-presidente, respectivamente. Ao final do evento, todos os presentes assinaram um termo de manifestação de interesse em apoiar o pedido de Indicação Geográfica do Café da Cuesta Paulista.

Integrantes da primeira diretoria da Associação da Cuesta Paulista (ACP).

A matéria completa está disponível no link:

https://www.fca.unesp.br/#!/noticia/2348/cafeicultores-do-polo-cuesta-buscam-selo-de-indicacao-geografica

Café Águas do Janeiro no Circuito Cafeeiro Cuesta Paulista

Entre os dias 30 de novembro e 02 de dezembro de 2023, ocorreu o 1º Circuito Cafeeiro Cuesta Paulista, o maior evento de cafés já realizado na região da Cuesta Paulista.

O evento realizado pelo Sindicato Rural de Pardinho (Sistema FAESP/SENAR-SP) junto com produtores de café da nossa região, contou com a participação de expositores, palestrantes e trabalhadores.

Ao todo foram 3 dias de evento, no qual tivemos palestras, workshop de torra, curso de barista. Todos conduzidos por profissionais de excelência, presenteando o público com conhecimento de altíssima qualidade. A premiação do 5º Concurso de Cafés Especiais da Cuesta Paulista, expositores da região da Cuesta, voo de balão e muitas atividades voltada ao ramo cafeeiro.

Nós da Santa Fé Agropecuária estivemos presente com o nosso café especial Águas do Janeiro, onde expomos nosso café premiado da safra 2022 e recebemos os prêmios do 5º Concurso de Cafés Especiais da Cuesta Paulista realizado esse ano de 2023.

Foi uma grande experiência e oportunidade participarmos do Circuito Cafeeiro.

Fazenda Águas do Janeiro entre os ganhadores do 5º Concurso de Cafés Especiais da “Cuesta Paulista” em Pardinho

No último dia 31 de outubro, o Sistema FAESP/SENAR-SP e o Sindicato Rural de Pardinho divulgaram os ganhadores do 5º Concurso de Cafés Especiais da Cuesta Paulista – Pardinho e Região.

O concurso tem como objetivo incentivar e fortalecer o cafeicultor da região a produzir cafés de qualidade, melhorar a precificação do produto, visando à inclusão social de pequenos agricultores da região, sensibilizar novos produtores e fomentar busca da indicação geográfica e reconhecimento da nossa região “Cuesta Paulista”, como produtora de “Cafés Especiais”.

Participaram produtores nas categorias: cafés arábicas preparados por via seca (café natural); por via úmida (café cereja descascado); micro lote, preparado em qualquer uma das formas, proveniente de propriedade com até 15 hectares de área total e nano lote, podendo ser de qualquer propriedade desde que a amostra cumprisse os requisitos.

A avaliação de qualidade envolve análise física e sensorial, características de fragrância/aroma, sabor, retrogosto, acidez, dentre outras, de acordo com padrão da SCAA.

Os cafés da Fazenda Águas do Janeiro apresentaram notas entre 81,42 e 85,67 pontos com cafés variando de sabores de castanhas, frutados, chocolate e exótico.

Parabenizamos todos os participantes que se dedicam a essa cultura tão encantadora e tão importante para nosso país, tanto nos aspectos econômicos como culturais.

Lista com os vencedores em cada categoria:

Categoria Nano Lote

1º lugar: Marcos Aparecido Vidal de Negreiros – Pontos: 86,33 – Sítio Santo Agostinho – Dois Córregos

2º lugar: Beatriz Burckas Ribeiro Guerra – Pontos: 85,67 – Fazenda Águas do Janeiro – Pardinho

3º lugar: Manuel dos Santos Fernandes Ribeiro – Pontos: 85,58 – Fazenda Águas do Janeiro – Pardinho

4º lugar: Pedro Berengani – Pontos: 84,75 – Sítio Bereleu – Cerqueira César

5º lugar: Antonia Urganani de Negreiros – Pontos:  84,25 – Sítio Ventania – Dois Córregos

Categoria Micro Lote

1º lugar: Marcos Aparecido Vidal de Negreiros – Pontos: 84,92 – Sítio Santo Agostinho – Dois Córregos

2º lugar: Vilson Palaro Junior – Pontos: 84,83 – Sítio São Miguel do Gramado – Brotas

3º lugar: Vilson Palaro Junior – Pontos: 83,25 – Sítio São Miguel do Gramado – Brotas

4º lugar: Vilson Palaro Junior – Pontos: 82,67 – Sítio São Miguel do Gramado – Brotas

5º lugar: Terra Agro – Pontos: 80,50 – Fazenda Suindara – Avaré

Categoria Cereja Descascado

1º lugar: Laerte Pelosini Filho – Pontos: 84,67 – Sítio Daniella – Pardinho

2º lugar: Beatriz Burckas Ribeiro Guerra – Pontos: 84,50 – Fazenda Águas do Janeiro – Pardinho

3º lugar: Manuel dos Santos Fernandes Ribeiro – Pontos: 81,42 – Fazenda Águas do Janeiro – Pardinho

Categoria Natural

1º lugar: Manuel dos Santos Fernandes Ribeiro – Pontos: 85,42 – Fazenda Águas do Janeiro – Pardinho

2º lugar: Adelfo Vidal de Negreiros – Pontos: 85,33 – Sítio Ventania – Dois Córregos

2º lugar: Vanderlei Aparecido Valentino – Pontos: 85,33 – Sítio do Tonão – Dois Córregos

3º lugar: Ana Maria Maucricio da Rocha Pinotti – Pontos: 84,67 – Fazenda São Pedro do Pardinho – Pardinho

3º lugar: Beatriz Burckas Ribeiro Guerra – Pontos: 84,67 – Fazenda Águas do Janeiro – Pardinho

4º lugar: Pedro Alexandre Gamba – Pontos: 84,58 – Sítio São Pedro – Dois Córregos

5º lugar: Marcos Aparecido Vidal de Negreiros – Pontos: 84,42 – Sítio Santa Mônica – Dois Córregos

Convênio entre o Instituto de Defesa da Fauna e a FMVZ Unesp-Botucatu/SP

No dia 19 de setembro de 2023, foi celebrado  o convênio entre o Instituto de Defesa da Fauna (IDF) e a FMVZ Unesp-Botucatu/SP, uma parceria que fortalece o empenho na conservação da nossa fauna, especialmente através do Projeto de Conservação do Tamanduá-Bandeira.

Participaram da celebração o diretor da FMVZ Cezinande de Meira, as professoras doutoras Sheila Cavenese Rahal e Cláudia Valéria Seullner Brandão, a diretora da Santa Fé Agropecuária Beatriz Burckas Ribeiro Guerra, entre outras autoridades e órgãos públicos, além de professores, residentes, pós-graduandos, empresários e outras entidades do 3° setor.

Essa parceria é mais uma ampliação de diferentes setores trabalhando em conjunto e apoiando a proteção e preservação da nossa fauna, em prol da conservação do Tamanduá-bandeira, na qual a Santa Fé Agropecuária.

O encontro de celebração já possibilitou a “ponte” entre a equipe do Programa SINTA (Pós Graduação de Animais Selvagens) e a empresária Ivonete Prado, da Pedra do Índio, que irá apoiar as ações de educação ambiental que serão desenvolvidas para escolas de Botucatu e Pardinho em outubro desse ano.

Colheita de café: do pé à xícara

Ver a colheita do café é uma experiência única e fascinante. É possível acompanhar todo o processo, desde a seleção dos frutos maduros até a secagem e o beneficiamento dos grãos. O aroma do café fresco se espalha pelo ar, misturando-se com o som das máquinas. A cada etapa, é possível perceber o cuidado e a dedicação envolvidos na produção dessa bebida tão apreciada no mundo todo. Acompanhar a colheita do café é uma forma de conhecer mais sobre a cultura, a história e a economia de uma região.

A colheita do café pela máquina é uma forma de agilizar e reduzir os custos do processo, mas também exige alguns cuidados para evitar danos às plantas e aos grãos. As máquinas de colheita do café são equipadas com hastes vibratórias que sacodem os ramos do cafeeiro e fazem com que os frutos se soltem e caiam em uma plataforma coletora. Em seguida, os frutos passam por um sistema de separação dos grãos. Após, a separação é feita a lavagem e encaminhado cada grão para seu espaço, onde em seguida são levados para a secagem, feitos no terreiro e em secadores mecânicos.
A secagem do café é uma etapa importante para preservar a qualidade dos grãos e evitar a deterioração por fungos e bactérias. O objetivo é reduzir a umidade dos frutos, facilitando o armazenamento e beneficiamento posterior.

Após a secagem, o café é levado para torra, onde pode ser vendido posteriormente em grãos ou em pó, chegando a mesa do consumidor que aprecia o gostinho e o cheiro do café.